O número de empregos com carteira assinada em Mato Grosso do Sul registrou em setembro de 2011 crescimento de 0,37% em relação ao estoque de assalariados do mês anterior. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no último mês o estado contabilizou a geração de 1.635 empregos celetistas. Esse resultado também representa crescimento quando comparado a setembro de 2010, mês que registrou balanço de + 1.444 postos de trabalho formais.
Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para este resultado foram os Serviços (+1.206 postos), Indústria de Transformação (+319 postos) e o Comércio (+309 postos), cujos saldos superam a queda do emprego da Agropecuária (- 243 postos).
Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, nos primeiros nove meses do ano, houve acréscimo de 34.402 postos (+8,17%). Ainda na série com ajustes, nos últimos 12 meses, ocorreu um crescimento de +6,91% no nível de emprego ou +29.416 postos de trabalho.
No mês anterior, de agosto, as contratações com carteira assinada já tinham apresentado resultado positivo, com a entrada de mais 2.409 trabalhadores no mercado formal, representando aumento de 0,54% em relação ao montante com carteira assinada existente em julho.
Brasil
Em todo o País, o Caged aponta a geração de 209.078 novas vagas no mês de setembro de 2011, equivalente à expansão de 0,56% no estoque de assalariados com carteira assinada em agosto. No acumulado do ano, o País atingiu a marca de 2.079.188 empregos formais gerados, equivalentes, segundo o MTE, ao crescimento de 5,78% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010.
Na avaliação do ministro Carlos Lupi ao divulgar os números, o resultado manteve a trajetória de crescimento do emprego formal registrado nos últimos anos, com o setor da Indústria de Transformação sinalizando um menor dinamismo, quando comparado com os resultados médios obtidos de 2003 a 2010, período de melhor comportamento para o setor na série histórica do Caged. Em contraponto, o setor Serviços obteve um desempenho bem acima da média para o período.
“Tivemos uma queda na geração de empregos na Indústria de Transformação por conta da concorrência dos produtos importados. Por isso a necessidade freqüente de protegermos a indústria nacional dessa concorrência, que altera muito a nossa economia”, disse Lupi. O número de admissões foi de 1.763.026 e o de desligamentos foi de 1.553.948, ambos os maiores para o mês de setembro.
O aumento do emprego, em setembro, decorreu do desempenho positivo em sete dos oito setores de atividade: Serviços (91.774 vagas, o terceiro melhor resultado para o mês), Indústria de Transformação (66.269), Comércio (42.373), Construção Civil (24.977), Extrativa Mineral (1.831), Administração Pública (1.714) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (1.014). A Agricultura, por motivos sazonais, registrou uma perda de 20.874 postos de trabalho, grande parte atingida pelo plantio de café.
O bom desempenho do setor Serviços deveu-se à expansão generalizada dos seis ramos do setor, com dois deles registrando recorde, um segundo melhor resultado e outro apresentando o terceiro maior saldo. Para o ministro, os meses de outubro e novembro deverão obedecer a uma tendência de crescimento. “Serão meses fortes. Sem dúvida iremos cumprir nossa meta de geração de empregos”, disse.