A greve dos funcionários da empresa Engecampo – prestadora de Porto Alegre/RS de serviços de terceirização de mão de obra para a Petrobrás em Três Lagoas – impediu ontem (24) a entrada dos demais trabalhadores que atuam na ampliação da Termelétrica Luiz Carlos Prestes. Segundo a assessoria jurídica do sindicato da construção civil (Sintricon/TL), a paralisação é legal e deve se estender até que haja acordo entre as partes.
Faz 45 dias que eles reivindicam melhores condições de trabalho. Após o comando de greve, que durou 72 horas, o próximo passo foi a paralisação total. É uma tentativa para que a Empresa busque acelerar a conclusão das negociações. O Sintricon vem representando esses profissionais em busca de uma conciliação justa. Esperamos nova proposta na segunda-feira”, relatou o advogado da Entidade.
Os 67 operários, entre mecânicos, soldadores e eletricistas, que atuam no setor de montagem da segunda fase da termelétrica, requerem 12% de reajuste salarial, regularização da jornada de trabalho, vale refeição ou cesta básica, plano odontológico. A principal reclamação desses funcionários da Engecampo consiste na desigualdade salarial entre trabalhadores de Três Lagoas e os de outras localidades, que não aderiram a greve.
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