O Pronto Atendimento Básico (PAB) implantou uma espécie de “mini” ambulatório da dengue para atender os pacientes sintomáticos em Três Lagoas. A iniciativa é baseada no ambulatório da gripe suína (implantado no ano passado), mas em menor proporção. Segundo a coordenadora da unidade de saúde, Odilza Soares de Araújo, o ambulatório consiste em uma sala existente na própria estrutura do PAB e está em funcionamento desde o dia 3 deste mês.
“Desde o início do ano, a Secretaria de Saúde implantou alerta geral em todas as unidades para a questão da Dengue. Aqui, montamos o ambulatório como ação preventiva, caso aumentasse a demanda, o atendimento normal não seria prejudicado. Além do ambulatório da dengue, que conta com um técnico de enfermagem exclusivo, o laboratório do Município e os profissionais do Rio-X estão trabalhando em regime de plantão, até aos fins de semana”, destacou.
O número de médicos também teve reforço por conta da dengue. Até então, o PAB funcionava com dois médicos plantonistas. Hoje, são três médicos que prestam serviços em regime de plantão. Onilza informou que as ações visam impedir o ocorrido em 2006. Em funcionamento provisório no Posto da Vila Alegre, o PAB, naquele ano, registrou um aumento considerável da demanda e em contrapartida contava com uma estrutura física restrita por conta das reformas do PAB. “Foi realmente muito complicado, não tínhamos meios de oferecer maior conforto aos pacientes”, informou.
A coordenadora de enfermagem do PAB, Kátia Aparecida Scarpari, informou que, além do aumento do quadro de profissionais, o Município já providenciou a compra de mais cadeiras e suportes para soro. O objetivo é promover maior conforto aos pacientes, caso haja necessidade.
No entanto, ao menos por enquanto, a unidade de saúde ainda não sentiu os reflexos da nova epidemia. “O fluxo de atendimento permanece o mesmo. Acredito que não teremos um surto como o registrado no ano de 2006 e 2007. Já estamos entrando em março, logo o período de chuvas passa. Mas, se acontecer, estamos preparados”, disse Odilza.
Desde a implantação do ambulatório até a última quarta-feira (24), 244 pacientes com suspeita de ter contraído a dengue foram atendidos – número de atendimento considerado normal: média de 20 casos suspeitos ao dia.
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