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Três Lagoas

Ponte ferroviária tem pedido de revitalização na Câmara

A ponte, que faz parte do patrimônio histórico de Três Lagoas foi inaugurada em 1926 e possui 1.200 metros de comprimento

A ponte já serviu para o trem transportar passageiros. Hoje, é utilizada para o transporte de cargas -
A ponte já serviu para o trem transportar passageiros. Hoje, é utilizada para o transporte de cargas -

O vereador Jorge Aparecido de Queiroz, o Jorginho do Gás (PSDB) cobrou na sessão da última terça-feira (21) a revitalização da ponte ferroviária Francisco de Sá, construída sobre o Rio Paraná.

A ponte, que faz parte do patrimônio histórico de Três Lagoas foi inaugurada em 1926 e possui 1.200 metros de comprimento. “O patrimônio histórico tem que ser preservado. A ponte já serviu para o trem transportar passageiros. Hoje, é utilizada para o transporte de cargas, principalmente da Fibria”, comentou o vereador.

Para o parlamentar, a ponte Francisco de Sá é um cartão postal de Três Lagoas, por isso precisa ser preservada.

O promotor do Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Histórico, Antonio Carlos Garcia de Oliveira, disse que é ótima a cobrança do vereador. Recentemente, o promotor ingressou com uma ação conjunta com o Ministério Público Federal para preservação do patrimônio histórico da antiga ferrovia. “Precisamos dotar o município de bens culturais. Temos que preservar o patrimônio histórico”, frisou Antonio Carlos.

O engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte, Milton Rocha Marinho, também reforçou a necessidade de revitalização da ponte. “É uma relíquia. A ponte Francisco de Sá é uma obra de arte especial”, frisou.

Contudo, Marinho entende que é preciso buscar apoio das entidades que trabalham na preservação dos patrimônios históricos, como da Fundação Banco do Brasil, Banco Bradesco, entre outras. “O governo federal tem outras prioridades, consideradas urgentes, como a construção de novas rodovias, escolas….. Mas, sabemos da necessidade dessa preservação, por isso temos que buscar outras alternativas”, argumentou.