Apesar da instalação de bloqueadores de sinais de celulares nos presídios brasileiros desde 2000, a realidade é que a utilização de celulares pelos detentos, que os recebem através de visitantes, continua a ocorrer, o que demonstra a pouca eficiência dos bloqueadores.
Três Lagoas
Presídios do MS registraram 886 apreensões de celulares em 2012
Houve aumento de 142 aparelhos apreendidos com relação a 2011
Foram apreendidos nos presídios do Mato Grosso do Sul 744 aparelhos celulares em 2011. Esse número saltou para 886 no ano passado, segundo informações da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). Ainda, segundo a Agepen, três unidades penais no Estado possuem bloqueadores que estão em teste. Não foi informado o local por questões de segurança e para testar a real eficácia.
Ainda segundo informações da Agepen, o governo, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, e a própria Agepen, tem como foco em 2013 a instalação de aparelhos bloqueadores em todas as unidades penais do Mato Grosso do Sul. Essa foi considerada a medida mais efetiva para coibir o uso de celulares pelos detentos.
TORRE
Um dos problemas enfrentados para a instalação de bloqueadores ocorreu em Campo Grande, por conta de uma antena de transmissão instalada próxima ao complexo penitenciário, o que tornou onerosa a instalação de bloqueadores efetivos, em virtude de a frequência emitida ser muito forte. A torre acabou sendo desativada graças à ação da gestão da penitenciária, segundo informou a Agepen.
Outra medida foi a intensificação da revista nos visitantes para impedir a entrada dos aparelhos e a realização de operações “pente fino” nas celas para encontrar e retirar aparelhos, caso sejam encontrados.