Vinte e cinco produtores rurais de Três Lagoas assinam, na próxima segunda-feira, o termo de adesão do projeto Produção Agroecológica Integrada Sustentável (Pais).
Notícias Relacionadas
Educação
Prazo para pagar taxa de inscrição na Prova Nacional Docente termina nesta quarta-feira
Pagamento pode ser feito em aplicativo, bancos ou lotéricas
Descarte
Mutirão da Limpeza segue nos bairros Jardim Maristela e Jardim Flamboyant no dia 11 de agosto
Os moradores podem descartar todos os itens que possam acumular água, como garrafas, pneus, latas, vasos, lonas e eletrodomésticos antigos
De acordo com o Serviço Nacional de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), em Três Lagoas, a nova etapa do projeto – já implantada no Cinturão Verde – visa atender a pequenos produtores do assentamento Pontal do Faia, em Três Lagoas, e a 25 produtores de Selvíria, cidade vizinha.
A assinatura do “acordo de resultados e do termo de adesão de novos produtores ao projeto Pais”, acontecerá às 14h na segunda-feira, na sede do Sebrae, e contará com a presença do engenheiro agrônomo e idealizador da metodologia, Aly Ndiaye, que ministrará palestra “PAIS – Produção Agroecológica Integrada Sustentável: Uma oportunidade de negócios para a agricultura familiar”.
O projeto, desenvolvido em parceria entre a Prefeitura de Três Lagoas, o Sebrae, o Banco do Brasil e, no caso de Mato Grosso do Sul, a empresa Eldorado Brasil, realizou a seleção dos produtores selecionados no mês de março.
Após o termo, os produtores ainda passarão por um treinamento de três dias, entre os dias 19 e 21 deste mês. O objetivo da qualificação é orientar os produtores sobre o sistema de produção com foco na comercialização, que também ministrada também por Ndiaye.
PROJETO
O projeto Pais consiste em uma área destinada a várias culturas agrícolas, que são desenvolvidas de maneira integrada e sustentável, sem uso de agrotóxico. Para dar início às atividades, cada produtor recebe um kit de produção – composto por sementes, caixa d’água e sistema de irrigação, orçado em R$ 8 mil, aproximadamente. O material é emprestado ao produtor, que é recolhido, caso o projeto seja abandonado.
O plantio também segue uma estrutura padrão, no modelo mandalas, que é formado por um galinheiro no centro, uma horta ao redor e um quintal agroecológico, movidos pelo sistema de irrigação por gotejamento.
Atualmente, o projeto já atende a uma média de dez produtores de Cinturão Verde. Em Mato Grosso do Sul, 350 agricultores familiares participam do projeto. Pelo Pais, o produtor pode ter uma renda de até R$ 32 mil/ano, dos quais R$ 20 mil é oriundo do abastecimento de escolas, R$ 4,8 mil da Conab e o restante para abastecer órgãos da União. Além disso, uma lei federal prevê um acréscimo de 30% no valor final do produto com certificado de cultivo orgânico.
