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"Programa Nacional de Imunização não pode retroceder", pede presidente da Associação Médica de MS

Brasil apresenta redução drástica da cobertura das duas doses do tríplice viral, responsáveis por prevenir a caxumba, rubéola e o sarampo

Brasil apresenta redução drástica da cobertura das duas doses do tríplice viral, responsáveis por prevenir a caxumba, rubéola e o sarampo - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Brasil apresenta redução drástica da cobertura das duas doses do tríplice viral, responsáveis por prevenir a caxumba, rubéola e o sarampo - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Nos últimos três anos, o Brasil tem registrado queda na cobertura vacinal contra diversas doenças infecciosas graves, como caxumba, poliomielite, rubéola, sarampo e tuberculose. Os dados mais recentes do Ministério da Saúde apontam ainda redução nos indicadores dos principais imunizantes previstos no calendário do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Como consequência, a país apresenta redução drástica da cobertura das duas doses do tríplice viral, responsáveis por prevenir a caxumba, rubéola e o sarampo. A 1ª dose da vacina caiu de 93,12%, para 70,52% entre 2019 a 2021. No mesmo período, a 2ª dose teve baixa de procura de 81,55% para 49,31%, sendo que a meta do PNI é manter a cobertura vacinal acima de 95%.

O presidente da Associação Médica de Mato Grosso do Sul (AMMS), Justiniano Barbosa Vavas, disse que a ideia de estar tudo bem, sem novas epidemias dessas doenças, dá a muitas pessoas a falsa ideia de que não precisam se preocupar.

“Então, o poder público tem que retomar a rédea e fazer campanhas realmente muito fortes de não aviso às pessoas, mas de conscientização de que o Programa Nacional de Imunização deve ser um ato continuo, ele não pode retroceder, ele tem que só crescer”, afirmou.

Confira a entrevista completa: