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Três Lagoas

Sanesul deixa 191 residências sem água há quatro dias

Moradores do Jardim Chácara Imperial sofrem sem um dos itens básicos para a sobrevivência

Moradores, sem água, se sentem isolados e esquecidos pelo Poder Público -
Moradores, sem água, se sentem isolados e esquecidos pelo Poder Público -

Até as noite desta quarta-feira (25), moradores das 191 residências, nas ruas Da Monarquia e da Democracia, do Jardim Chácara Imperial, estavam há quatro dias sem água até para beber.Pela manhã, a bomba que lança água para as casas do bairro passou por reparos. Contudo, Júlio Seba Bobadilha, diretor da Sanesul, em Três Lagoas, disse que tudo seria normalizado até as 19hs. No momento que a reportagem foi até o bairro, as pessoas buscavam água para o estritamente fundamental, beber, fazer comida, e lavar mamadeiras nas casas onde há bebês.

A dona de casa, Elaine Aparecida Araujo, manteve a alimentação da família através de garrafas “pets” com a água que busca na casa da prima, no bairro vizinho. “Faz quatro dias que não há água para a limpeza da casa, para usar o vaso sanitário, nem para tomar banho. Meus filhos não puderam ir à escola esperando a água que nunca chega”, relata a dona de casa de maneira apreensiva.

Situação parecida vive a família do pintor, Pedro Curto Menino. “Estamos esquecidos. Faz 15 dias que o problema começou. Técnicos da Sanesul vieram de manhã e informaram que o problema estava resolvido. “Só se for lá casa deles, porque na minha ainda não há uma gota d’água”, desabafou o morador através de ligação ao Jornal do Povo, nesta quarta à tarde (25).

Bobadilha explicou que, devido à posição geográfica do Bairro, o local é considerado crítico. “Qualquer variação do sistema provoca falta de água lá. Nesse caso, uma das bombas queimou. Contudo, pode ocorrer que, as bombas não forneçam pressão suficiente para o abastecimento devido à altitude das casas dessas últimas ruas”.

O diretor também solicitou a todos os treslagoenses que instalassem caixas d’água nas residências. “Precisamos fazer reparos e para isso temos que suspender o fornecimento em alguns períodos, não só nesse Bairro, mas em toda cidade. Tem casa, no centro, que não tem caixa d’água. Cada um tem que fazer a sua parte”, finalizou.

Para a vendedora, Marcela Bispo, a preocupação é com o ar nas torneiras. “Em minhas torneiras o que primeiro é o ar e o hidrômetro começa a girar muito rápido. Quem vai pagar essa conta?