O skate surgiu nos anos 60, na Califórnia (USA), inventado por surfistas como uma brincadeira para os dias em que o mar estava sem ondas. Eles juntaram as rodinhas dos patins com um shape, e criaram, assim, o skate. Os obstáculos que exigem equilíbrio e precisão são considerados desafios para quem pratica o esporte. Três Lagoas possui uma pista de Skate e tem outra em construção com moldes profissionais. Entre as peças que devem integrar o conjunto, estão half, fun boxes, caixotes e quarters.
A construção da nova pista começou em outubro do ano passado e era para ter sido entregue no final do mês de janeiro. Mas, devido às condições climáticas foi adiada. Segundo o secretário de Obras, Getúlio Neves da Costa Dias, a obra deve ser inaugurada no máximo em 40 dias.
O encarregado de obras, Francisco Gonçalves Tavares, espera que todo o complexo esteja pronto até o dia 25 de março. “Toda essa chuvarada atrapalhou. Contratamos mais funcionários para conseguir recuperar parte do tempo perdido. Chegamos a uma fase em que 20 pessoas trabalhavam aqui, agora estamos em 14”, informou.
Mesmo antes da entrega da construção, a nova pista de skate já é responsável por discussões entre os praticantes do esporte. Muitos dizem que não está sendo construída nas medidas corretas. Outros reclamam da falta de estrutura, como iluminação, banheiros e bebedouros, e garantem que andam muito para ter acesso aos sanitários. Willian de Senna, anda há dois anos e meio, e diz que os responsáveis pelo projeto deveriam procurá-los para saber das necessidades. “Tinham que ter conversado com a gente antes de construir a pista. São detalhes que fazem a diferença. Por exemplo, escurece e não podemos continuar andando de skate”, disse o jovem.
Embora nas instalações não constem banheiros e bebedouros, a equipe do Jornal do Povo entrou em contato com o secretário de Obras, para confirmar os detalhes do projeto. Getúlio disse que a pista contará com iluminação, mas não há projetos para a construção de sanitários e bebedouros. “O projeto não foi feito para ter banheiro ou bebedouro. Eles vão ter que procurar por conta. Não há porque se levantar uma hipótese dessas. É como reclamar que as salas do velório não são adequadas”, ressaltou Neves.
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