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Três Lagoas

Trabalhadores da obra da PRF protestam por salários atrasados

Colaboradores reclamam que não seria a primeira vez que salários estariam atrasados

Trabalhadores pararam as atividades no início da tarde desta terça-feira  - Leandro Elias
Trabalhadores pararam as atividades no início da tarde desta terça-feira - Leandro Elias

Os trabalhadores da obra de construção do prédio da sede da Polícia Rodoviária Federal, na circular da Lagoa Maior, em Três Lagoas pararam suas atividades nesta terça-feira em protesto aos salários atrasados.

De acordo com os colaboradores, o motivo da paralisação é o não pagamento dos salários na data acordada. “O combinado era receber todo quinto dia útil e, não está acontecendo. Não é a primeira vez que passamos por isso”, disse o carpinteiro Alessandro de Carvalho.

Outro carpinteiro que estava no local disse ter trabalhado 40 dias na obra, assinou termo de rescisão há 20 dias, e ainda não conseguiu receber. “ Venho aqui quase todos os dias saber do meu acerto, mas ligo no escritório, e ninguém me da informação”, declarou.

A empresa responsável pela obra, que está orçada em R$ 800 mil, é a Baldin Engenharia, de Campo Grande. A construção foi retomada no final de outubro, após ficar paralisada desde março. O motivo foi um embargo da prefeitura alegando que o projeto em execução não estaria de acordo, causando assim impacto ambiental à área da lagoa.

Ao JPnews, a PRF informou que os trabalhadores não são funcionários da Polícia, e sim da empresa que ganhou a licitação para executar a obra. Porém, a partir do momento que for comprovado problemas na construção ou com os funcionários, a PRF irá analisar a situação, cabendo a Baldin multa ou até rescisão no contrato.

A equipe de reportagem também procurou a empresa, mas nenhum dos responsáveis foi encontrado. Por telefone, a construtora comunicou que os proprietários da Baldin estariam em Três Lagoas nesta quarta-feira.