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Três Lagoas, 25 de abril

Imagens de câmera de segurança mostram suspeito de executar trabalhador fugindo de bicicleta

Vítima Francisco Guitemberg Pinto foi assassinada com 14 tiros em ponto de ônibus, em Três Lagoas

Por Kelly Martins
28/12/2021 • 16h20
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Um vídeo divulgado pela Polícia Civil, de imagens do circuito de segurança de um estabelecimento comercial, mostram o momento em que um suposto suspeito de homicídio foge em uma bicicleta após o crime. O homem que aparece nas imagens é investigado por executar o trabalhador Francisco Guitemberg Pinto, de 53 anos, no bairro Jardim Ipacarai, em Três Lagoas, com, pelo menos, 14 disparos. O fato ocorreu em plena luz do dia, no último dia 21 de dezembro. 

As imagens foram encaminhadas para o Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil e apontam que o suspeito que foge em uma bicicleta seria quem efetuou os disparos. "Nós estamos fazendo toda a investigação. Mas as imagens de segurança revelam que o homem que aparece fugindo no exato momento em que Francisco foi morto é o mesmo quem disparou contra a vítima. Também estamos analisando outras imagens de segurança da região, que apontam para o suspeito", declarou o delegado Ailton Pereira, titular do SIG. 

O caso ganhou repercussão na cidade pela forma cruel em que a vítima foi assassinada. Nesta terça-feira (27), ao completar uma semana do homicídio, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizaram uma coletiva à imprensa para dar detalhes da investigação, Quatro pessoas de uma mesma família foram presas temporariamente por 30 dias suspeitas de envolvimento na morte do trabalhador. Três mulheres e um homem estão na lista. 

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MOTIVAÇÃO

A principal motivação do crime, segundo a Polícia Civil, foi vingança. Isso porque Francisco foi acusado por uma mulher, de 41 anos, de violência sexual. Tios e sobrinhos teriam ficado revoltado com a situação e "fizeram justiça com as próprias mãos", segundo o delegado.

A mulher, que alega supostamente ter sofrido violência sexual por Francisco, foi vista no local por testemunhas minutos depois da execução e antes dos policiais chegarem. Conforme as investigações ela mora na mesma rua da vítima. A mulher sustenta que Francisco teria invadido a casa dela em uma madrugada, após retornar do trabalho, e a violentou sexualmente. As outras pessoas envolvidas com o homicídio teriam visto este fato e passaram a fazer ameaças contra Guitemberg.

Durante depoimento à polícia, todos os suspeitos negaram o envolvimento no crime.

Confira a reportagem abaixo:

 

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