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ELUCIDADO

Polícia Civil esclarece caso de comerciante baleada em Três Lagoas e apreende arma usada no crime

Após iniciada investigações SIG desacartou suspeita de latrocínio tentado

Tentativa de homicídio seria decorrente de desentendimento e autor se apresentou à polícia após saber ter sido identificado: Divulgação/Polícia Civil
Tentativa de homicídio seria decorrente de desentendimento e autor se apresentou à polícia após saber ter sido identificado: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil de Três Lagoas, por meio da SIG (Seção de Investigações Gerais), esclareceu o caso da comerciante de 53 anos baleada no dia 15 de novembro, em uma casa noturna localizada no Santos Dumont, Três Lagoas.

O fato havia sido inicialmente registrado como tentativa de latrocínio, mas as investigações apontaram outra dinâmica para o crime. Assim que assumiu o caso, a equipe da SIG analisou imagens de câmeras de segurança que mostravam os envolvidos deixando o estabelecimento logo após os disparos.

Durante os levantamentos, a Polícia constatou que não houve subtração nem tentativa de roubo, descartando a hipótese de latrocínio. A vítima e uma testemunha presencial foram ouvidas e confirmaram a verdadeira situação: o disparo ocorreu após uma discussão entre a mulher e o autor, identificado pelos investigadores.

Segundo a apuração, o suspeito sacou uma arma que carregava na cintura e efetuou os tiros. A comerciante foi socorrida, permaneceu internada e recebeu alta com lesões sem gravidade. O autor passou a ser procurado para prestar esclarecimentos e, na manhã desta segunda-feira (24), compareceu espontaneamente à sede da SIG, onde confirmou estar em posse da arma usada no dia do crime.

O revólver foi apreendido, e o homem acabou autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Em depoimento, alegou que os disparos ocorreram enquanto a vítima tentava tomar a arma de suas mãos.

Com a conclusão das investigações, a SIG encerrou o caso como crime distinto daquele inicialmente relatado. O procedimento segue agora para a unidade policial responsável, que dará continuidade aos trâmites e encaminhará o relatório ao Ministério Público. O suspeito também poderá responder pelos disparos efetuados há cerca de dez dias.

A Polícia Civil reforça que denúncias podem ser feitas pelos telefones(67) 3929-1173 ou (67) 99226-8210 (WhatsApp), com garantia de sigilo e anonimato.