
Robinho veste a 11. Mas também tem feito o papel de camisa 10. Para o atacante, que vem sendo utilizado como armador durante as partidas da Seleção, não é problema “trocar o chip” quando necessário.
Com atuação apagada de Kaká na estreia, Dunga recorreu à tática de recuar Robinho para melhorar a armação do Brasil.
“Quando eu estou no ataque, procuro me movimentar próximo da área, para que me deixem na cara do gol. Quando estou mais atrás, busco a bola no pé para deixar os outros na cara do gol. Na hora do jogo, tem de trocar o chip um pouco rápido”, comentou na coletiva desta quinta (17) em Johannesburgo, ao lado de Nilmar.
O atacante está acostumado com a função graças à formação ofensiva adotada por Dorival Júnior no Santos. Robinho deu passe preciso para o gol de Elano, o segundo do Brasil na vitória por 2 a 1 sobre a Coreia do Norte.