
A Copa do Mundo chegou para o Brasil. A equipe de Dunga só volta a campo na tão esperada estreia diante da Coreia do Norte, dia 15, em Johanesburgo. Depois de três competições, 26 amistosos e um total de 55 jogos, a seleção encerrou na última segunda-feira sua fase de testes. E nos quase quatro anos do novo ciclo, um nome se destaca como o “dono” da atual geração: Robinho.
O atacante é o braço direito de Dunga e o símbolo da equipe. Do começo ao fim, esteve ao lado do comandante. Não pediu as dispensas tão comuns no ciclo anterior, chegando a se indispor com o Real Madrid para disputar a Copa América de 2007. Robinho ficou fora de apenas seis partidas, todas por culpa de lesões. Além disso, em tais ocasiões, permaneceu concentrado com a delegação mesmo sem condições de jogo.
Robinho lidera as principais estatísticas da era Dunga. Ao lado de Gilberto Silva, é o que mais atuou: são 49 jogos. Ao lado de Luís Fabiano, é o artilheiro com 19 gols marcados, sendo dois na última segunda, nos 5 a 1 sobre a Tanzânia, em Dar es Salaam, no último amistoso pré-Copa.
Inscrito com a camisa 11 na Copa da África do Sul, o atacante sempre foi titular absoluto de Dunga. Um verdadeiro intocável. Nem mesmo quando viveu fase ruim no Manchester City seu prestígio foi abalado. Robinho foi o principal artilheiro da seleção em 2007 (brilhou no título da Copa América) e ocupa tal posição neste ano, somando quatro gols.