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Operação Nêmesis

12 presos são transferidos para Campo Grande por ‘liderança negativa’

Três Internos eram investigados por participação em homicídios. Os demais ‘ameaçavam segurança institucional’, segundo Agepen

Reportagem do Jornal do Povo flagrou o momento em que o Garras cumpriu mandados de prisão e transferência - André Barbosa/JPNEWS
Reportagem do Jornal do Povo flagrou o momento em que o Garras cumpriu mandados de prisão e transferência - André Barbosa/JPNEWS

Ainda dentro da Operação Nêmesis, deflagrada na terça-feira (21), pela Polícia Civil em conjunto com as polícias Federal e Militar em Três Lagoas, 12 presos foram transferidos para Campo Grande, ainda pela manhã. Três teriam recebido voz de prisão, suspeitos de pertencer ao tribunal do crime, investigado na ação. A equipe de reportagem do Jornal do Povo flagrou o momento em que o Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) entrou na Penitenciária de Segurança Média e cumpriu os mandados de prisão e transferência.

Dos três mandados de prisão, dois foram levados pelos federais. Outros 10 detentos foram repatriados pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). A Agência informou que a medida ocorreu devido a “questões de segurança institucional” e que os transferidos eram considerados “lideranças negativas”.

Em relação ao material encontrado durante o ‘pente-fino’ na unidade, realizado concomitante com a Operação Nêmesis em que 42 celulares, drogas e outros objetos foram apreendidos, a Agepen informou que deve instaurar procedimento para apurar a responsabilidade dos internos. “A vistoria é uma situação comum, inclusive em grandes operações policiais em que toda a estrutura policial é aproveitada”.