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Três Lagoas

BNDES libera R$ 2,7 bilhões para a Eldorado Celulose

Os investimentos na nova fábrica, de R$ 5,1 bilhões, criarão mil empregos diretos e 4 mil indiretos

O BNDES informa que o empreendimento também trará impactos positivos para a balança comercial brasileira -
O BNDES informa que o empreendimento também trará impactos positivos para a balança comercial brasileira -

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 2,7 bilhões para a Eldorado Celulose e Papel, em Três Lagoas. Segundo o banco de fomento, os recursos serão destinados à construção da maior fábrica de celulose do mundo, com uma produção de 1,5 milhão de toneladas por ano de celulose branqueada de eucalipto. A unidade deverá entrar em operação em novembro de 2012.

A participação do banco, que inclui o financiamento a investimentos sociais nas áreas de influência da empresa, contribui para a entrada de uma nova empresa no setor, “reforçando a vocação do Brasil para a liderança mundial na produção de celulose de eucalipto”. O BNDES informa que o empreendimento também trará impactos positivos para a balança comercial brasileira, uma vez que a produção visa ao mercado externo, além de abrir uma nova frente de desenvolvimento do Mato Grosso do Sul, Estado tradicionalmente pecuarista.

Os investimentos na nova fábrica, de R$ 5,1 bilhões, criarão mil empregos diretos e 4 mil indiretos. “O apoio do BNDES equivale a 53% do valor total aportado na primeira linha da unidade de Três Lagoas, que foi projetada para receber mais duas linhas de produção de celulose, cada uma com capacidade nominal de 1,5 milhão de toneladas/ano”, diz o comunicado do BNDES.

A região escolhida pela Eldorado é composta por terras previamente utilizadas para pastagens, próxima a áreas de plantio de eucalipto já constituídas. O Estado do Mato Grosso do Sul apresenta uma série de aspectos favoráveis à construção de uma unidade de celulose da magnitude planejada pela Eldorado. Além de dispor de relevo, solo e clima adequados, conta com uma estrutura fundiária baseada em grandes propriedades com titularidade regularizada, diz o texto do banco estatal.