O concurso para contratar 545 professores da rede estadual de ensino em Mato Grosso do Sul, que abriu inscrições hoje, trouxe de volta uma polêmica: a exigência de teste toxicológico para maconha e cocaína. O teste, segundo o edital, deve fazer parte dos exames apresentados pelos candidatos aprovados, na fase de posse nos cargos.
No ano passado, o Governo do Estado já havia feito essa exigência, quando convocou 145 candidatos de um concurso feito anteriormente, mas acabou desistindo, após manifestações contrárias das entidades que representam os professores e do CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos).
Agora, a exigência passou a fazer parte do edital de abertura do concurso, contra a vontade da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação Pública de Mato Grosso do Sul). Durante as negociações que resultado no compromisso do governo do Estado de abrir, até 2013, quatro processos seletivos, a entidade tentou derrubar essa exigência, sem sucesso.
Diante da manutenção do teste antidoping, a entidade estuda a possibilidade de entrar na Justiça. O secretário de Finanças da Fetems, Jaime Teixeira, informou que a área jurídica da entidade sindical está analisando o assunto.