Já classificado como epidemia pelo Ministério da Saúde, o consumo de crack cresce a cada dia no Brasil e vem se transformando em motivo de preocupação nacional. Uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional de Municípios revelou que ao menos 74,3% das cidades brasileiras enfrentam problemas com o consumo de drogas. Três Lagoas está entre elas.
A cidade, já velha conhecida como rota do tráfico de drogas internacional, também vem crescendo como ponto de consumo de drogas: o crack lidera este ranking. Trata-se da droga mais apreendida pela Polícia Militar. Ainda não existem estudos sobre o número de dependentes químicos. Porém, as estatísticas do Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e drogas (Caps/Ad) podem dar uma mostra de como está a situação na cidade. Entre os dependentes em tratamento, o crack fica apenas atrás do álcool e corresponde a 22% daqueles que estão em tratamento.
O Caps Ad foi fundado em maio de 2010. Desde então, 443 dependentes passaram pelo local. Porém, destes, apenas 200 continuam o tratamento, dos quais 50 frequentam a unidade do CAPS/ad semanalmente e o restante apenas uma vez por mês. Geralmente, para trocar a receita da medicação da qual faz uso. De acordo com o enfermeiro e coordenador do programa, Afrânio Augusto Alencar Azambuja, o atendimento é oferecido sem demanda limitada. “Basta chegar ao CAPS/ad e solicitar ajuda”, comentou. Alguns pacientes, contudo, são orientados pelas unidades de saúde do município a procurar ajuda.
Confira a matéria completa na edição Nº 4.843, de 14 de dezembro, do Jornal do Povo.