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Três Lagoas

Diretora faz apelo para retirada de entulhos do vendaval

Ela alerta que com a permanência das telas, do zinco e das ferragens da quadra no local, o risco de acidentes será eminente

A cobertura da quadra que caiu durante o vendaval continua no pátio da escola -
A cobertura da quadra que caiu durante o vendaval continua no pátio da escola -

Preocupada com a segurança dos alunos, a diretora da escola municipal General Nelson Custódio de Oliveira, Adriana de Paula Vasconcelos Medeiros está pedindo a retirada da estrutura metálica da quadra esportiva que caiu durante o vendaval que assolou a cidade no mês de dezembro do ano passado. A escola localizada no bairro Novo Alvorada foi uma das mais prejudicadas com o vendaval. Além da destruição da quadra, parte do muro do estabelecimento desabou. “O nosso pedido é que se retire de imediato, pois representa risco para as crianças que podem se machucar”, apelou Adriana.

A diretora disse que oficializou o pedido para o secretário de Educação Mário Grespan e espera que resolva o problema. “Estaremos recebendo mais de 600 crianças e elas precisam de espaço para brincar”, disse a diretora, informando que o secretário visitou a escola na manhã de ontem e ficou sensibilizando com a situação. A escola General Nelson Custódio de Oliveira faz parte da lista de estabelecimentos de ensino municipal que entrará em reforma antes do início das aulas. Em entrevista recente ao Jornal do Povo, Mario Grespan disse que ainda havia dúvidas se a escola abriria para o início das aulas, por causa dos destroços do Ginásio.
 
Segundo Adriana de Paula, o problema do muro é outro que precisa ser resolvido com a máxima urgência. Ela relatou que ladrões entram na escola com facilidade e recentemente furtaram diversos materiais.

A diretora informou que o inicio das aulas, previsto para o dia 9 de fevereiro será mantido, mesmo que as estruturas continuem no pátio. “A falta do muro e a permanência da estrutura da quadra não comprometem o inicio das aulas”, afirmou Adriana.

Ela alerta que com a permanência das telas, do zinco e das ferragens da quadra no local, o risco de acidentes será eminente. “Tenho recebido muitas cobranças dos pais, eles acham que eu devo resolver a retirada desse material, mas não é minha responsabilidade. Eu já fiz muitas cobranças e continuarei solicitando”, esclareceu a diretora.

A dona de casa Maria Aparecida da Silva, mãe de uma aluna, esteve na escola ontem pela manhã e mostrou preocupação com a situação. “Quero que eles tirem essas ferragens dalí, pois minha filha precisa de espaço para brincar”, disse Maria.

JUSTIFICATIVA
Segundo a diretora da escola General Nelson Custódio de Oliveira, a Prefeitura justifica que está aguardando a liberação dos recursos da Defesa Civil para retirar a quadra e recuperar o muro. “Eles dizem que não podem mexer na quadra, pois aguardam o dinheiro para recuperar os prejuízos do vendaval.