Três Lagoas poderá contar com um resort de água quente. O pré-projeto já está pronto e só depende de um posicionamento da Petrobras sobre a desativação do poço do Palmito. Se não for desativado, o termas será construído em uma área de 10 alqueires nas proximidades do antigo frigorífico. O investimento inicial é de R$ 20 milhões. A intenção é de que o empreendimento comece a ser construído ainda neste ano.
O resort será construído através de sociedade entre um empresário de Goiás, que já possui investimentos na área no estado, e o pecuarista três-lagoense Jéferson Salomão, proprietário da área onde o empreendimento deve ser construído. Salomão disse à equipe do JP que o empreendimento será composto por piscinas, flats, restaurante, lanchonete e posto de gasolina. Além disso, haverá duas avenidas dentro do local.
Na próxima semana, os empresários estarão reunidos com a vice-governadora Simone Tebet (PMDB) para tratar do assunto. “Dependemos apenas da decisão da Petrobras. Se ela não desativar o poço do Palmito, está 99% definido que vamos construir o empreendimento no local, pois dependemos dessa água. Já verificamos se existiria outra maneira de construir um resort sem a necessidade de usar essa água, mas não existe”, comentou.
De acordo com Salomão, a vice-governadora e o deputado Eduardo Rocha (PMDB) estão empenhados em ajudar a convencer a Petrobras a não desativar o poço. Durante visita técnica a obras da Sanesul, na semana passada, Simone já havia destacado o potencial do poço para receber empreendimentos dessa categoria, uma vez que, com água naturalmente aquecida, o poço é propício para piscinas de água quente.
O empresário disse que ficou sabendo do interesse do empresário em investir na cidade e o procurou para mostrar que tinha uma área e gostaria de investir no projeto. O empreendimento deve ser construído em um prazo de 10 a 12 meses.
TERMAS
Essa não é a primeira vez que empresários tentam investir nesse setor em Três Lagoas. Há cerca de seis anos, um grupo de investidores anunciou a construção de um termas no município. Inclusive, chegaram a vender títulos, mas o projeto não saiu do papel.
Por esse motivo, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marco Garcia de Souza, disse que esses empresários estão tendo cautela para divulgar o projeto. Segundo o secretário, eles querem primeiro a garantia de que poderão utilizar a água do poço do Palmito.