Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) de Três Lagoas aguarda há cerca de seis meses o plano de manejo da Prefeitura, por meio do departamento de Meio Ambiente que indique o número da população de capivaras que habita na Lagoa Maior, em Três Lagoas para viabilizar a remoção dos animais do local.
De acordo com a analista ambiental do Ibama, Vanessa Tomazini, desde o ano passado a Prefeitura cobra do órgão a retirada dos animais da Lagoa, entretanto, ainda não encaminhou a documentação necessária para que isso aconteça. Vanessa ressaltou que aguarda também do órgão ambiental resultado de exames dos bichos para constatar se eles estão ou não contaminados, isso porque as capivaras são um dos hospedeiros preferidos do carrapato estrela, transmissor da febre maculosa que é causada por uma bactéria e transmitida justamente por esse tipo de carrapato. O homem picado pelo carrapato contaminado pode morrem em seis oito horas.
A retirada das capivaras da Lagoa é um assunto antigo e foi solicitado pela Prefeitura devido o aumento populacional dos mamíferos que tem sido significante. Conforme Vanessa, a fêmea cria três vezes ao ano e em cada cria são seis filhotes a mais, em média na população do animal. A maior parte das capivaras está abrigada em um local entendido como ilha, formada por vegetação no centro da Lagoa, e é durante a noite e madrugada que elas saem da ilha e ficam por mais tempo no gramado, em volta da Lagoa Maior.
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