A região Centro-Oeste apresentou uma redução percentual de 36,6% nos casos de hanseníase. Em Mato Grosso do Sul a variação média anual foi de 0,31. Em 2001, o coeficiente de detecção da doença era de 26,95 por 100 mil habitantes, já em 2010, o número caiu para 26,62. O menor pico da doença foi registrado em 2007, quando o coeficiente foi de 23,81.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde, durante a 11ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), que acontece em Brasília (DF).
O estudo Saúde Brasil aponta também que o número de casos de hanseníase no Brasil caiu 31,5%, a média anual de detecção de novos casos é de 4%, no período de 2001 a 2010. Foi comprovado ainda que 82,3% dos casos detectados de hanseníase foram curados em 2010.
De acordo com o estudo, a redução é justificada pela oferta de tratamento nas unidades públicas de saúde e, ainda, do esforço dos profissionais da rede básica e dos centros de referência. Outro fator que contribui para a diminuição do surgimento de novos casos é o crescimento econômico e as melhorias na área social ocorridos no Brasil nesta última década.
Em 2001, o coeficiente de detecção foi de 26,6, sendo que o maior pico foi verificado em 2003 com 29,4 por 100 mil habitantes, e dados de 2010, já mostram que o coeficiente geral de detecção está em 18,2 por 100 mil habitantes.