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Doença

Cerca de 40% da população sofre com colesterol alto, segundo Ministério da Saúde

Esse número está ligado a cerca de 300 mil mortes por ano no país

Embora essencial para o funcionamento do organismo — participando da produção de hormônios e da formação de células — o colesterol, quando em excesso, se acumula nas artérias e pode provocar obstruções que levam a infartos e acidentes vasculares cerebrais. Foto: Reprodução/TVC HD.
Embora essencial para o funcionamento do organismo — participando da produção de hormônios e da formação de células — o colesterol, quando em excesso, se acumula nas artérias e pode provocar obstruções que levam a infartos e acidentes vasculares cerebrais. Foto: Reprodução/TVC HD.

Celebrado em 8 de agosto, o Dia Mundial de Combate ao Colesterol chama a atenção para uma realidade preocupante no Brasil: segundo o Ministério da Saúde, 40% da população apresenta níveis elevados de colesterol, condição que pode causar doenças cardiovasculares graves e está ligada a cerca de 300 mil mortes por ano no país.

Embora essencial para o funcionamento do organismo — participando da produção de hormônios e da formação de células — o colesterol, quando em excesso, se acumula nas artérias e pode provocar obstruções que levam a infartos e acidentes vasculares cerebrais.

A endocrinologista, Helena Nicolielo, destaca que o problema atinge cada vez mais crianças e adolescentes, reflexo direto de uma alimentação baseada em produtos ultraprocessados e do sedentarismo. Um exemplo é o caso da pequena Emanuele Vitória da Conceição, de 5 anos, diagnosticada com colesterol alto durante um exame de rotina. A recomendação médica foi cortar refrigerantes, bolachas e industrializados da dieta.

Para conter o avanço da doença, especialistas defendem mudanças no estilo de vida.

“Começamos sempre com medidas não farmacológicas: alimentação saudável e atividade física regular”, reforça a médica.

Ela ainda recomenda o uso do aplicativo “Desrotulando” para aprender a interpretar rótulos e evitar alimentos prejudiciais.

A dica é voltar ao básico: arroz, feijão, carnes magras, legumes, verduras e frutas.

“A comida da vovó ainda é a melhor opção”, conclui a endocrinologista.