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PREJUÍZO

Motorista de aplicativo busca por ajuda após sofrer acidente na BR-262

O veículo ficou com a parte dianteira completamente destruída e está avaliado em mais de R$ 12 mil de prejuízo

O motorista de aplicativo, Ederson Dias Aparecido, viveu momentos de desespero na noite de 24 de julho, quando seu carro foi atingido por um boi solto na BR-262, entre Três Lagoas e o distrito de Arapuá. Foto: Reprodução/TVC HD.
O motorista de aplicativo, Ederson Dias Aparecido, viveu momentos de desespero na noite de 24 de julho, quando seu carro foi atingido por um boi solto na BR-262, entre Três Lagoas e o distrito de Arapuá. Foto: Reprodução/TVC HD.

O motorista de aplicativo, Ederson Dias Aparecido, viveu momentos de desespero na noite de 24 de julho, quando seu carro foi atingido por um boi solto na BR-262, entre Três Lagoas e o distrito de Arapuá. Apesar da gravidade do acidente, Ederson sofreu apenas escoriações leves. O veículo ficou com a parte dianteira completamente destruída e está avaliado em mais de R$ 12 mil de prejuízo.

Em vídeo gravado momentos após o impacto, Ederson relatou o susto.

“Atropelei uma vaca solta na via. O carro está no meio do mato. Graças a Deus, só machuquei o dedo”.

No dia seguinte, ao ver o estado do carro, ele teve a real dimensão do livramento que teve.

“Se eu não estivesse devagar, não estaria aqui contando”, afirmou.

Ele contou ainda que, ao avistar o gado na pista, tentou reduzir a velocidade e desviar, mas não conseguiu evitar a colisão.

Com o seguro vencido no mês anterior e o veículo sendo seu único meio de sustento, Ederson enfrenta dificuldades para cobrir o prejuízo. Ele realiza viagens fretadas e entregas para Campo Grande até quatro vezes por semana. Sem o carro, ficou impossibilitado de trabalhar. Por isso, amigos se mobilizaram para ajudá-lo, criando uma vaquinha e divulgando uma chave Pix para doações.

“Cada real, cada oração, cada pensamento positivo ajuda. Eu só tenho a agradecer por ter saído vivo. Deus me deu mais uma oportunidade”, disse emocionado.

Determinado a retomar sua rotina, Ederson afirmou estar disposto a fazer qualquer trabalho enquanto tenta consertar o veículo.

“Se tiver que bater concreto, encarar loja, eu vou. Só quero voltar a trabalhar”.