Com o início do período de chuvas e o aumento das condições favoráveis para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, a Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas voltou a reforçar a importância da vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
O município registra mais de 1.600 notificações da doença, com 435 casos confirmados e um óbito. Embora os números estejam estáveis, o setor de imunização mantém o alerta devido à constância dos casos.
“A vacina é fundamental para diminuir a gravidade da doença e evitar internações e mortes. É importante que os pais levem as crianças para completar o esquema vacinal com as duas doses”, reforçou a coordenadora do setor de imunização, Humberta Azambuja.
Três Lagoas tem meta de atingir 95% de cobertura vacinal, mas até o momento 85,29% do público-alvo recebeu a primeira dose e apenas 45,35% completou o esquema com a segunda dose.
“A vacina só protege efetivamente após a segunda dose, que deve ser aplicada com intervalo de três meses. Por isso, pedimos que os responsáveis não deixem de levar os filhos para concluir o ciclo vacinal”, destacou Humberta.
Apesar da preocupação, o setor de imunização não planeja realizar um “Dia D” exclusivo para a dengue neste momento. A coordenadora explicou que as salas de vacinação das unidades de saúde estão abertas de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, sem pausa para almoço.
“A população pode procurar qualquer unidade de saúde para vacinar. A vacina no braço é sinônimo de segurança e prevenção não só contra a dengue, mas contra outras doenças imunopreveníveis, como o sarampo, que ainda preocupa o Estado”, ressaltou.
Além da dengue, o município também realiza campanhas de vacinação contra poliomielite, HPV e Covid-19. A coordenadora lembrou que manter o calendário vacinal atualizado é uma das formas mais eficazes de proteger a população e evitar o retorno de doenças erradicadas.
“A gente precisa dar esse voto de confiança para a vacina. Ela tem mostrado resultados e contribuído para a queda dos números da dengue e de outras doenças”, concluiu Humberta.