Três Lagoas aderiu à Campanha Nacional de Coleta de DNA, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o objetivo de auxiliar na identificação de pessoas desaparecidas em todo o país. A ação teve início no dia 5 de agosto e segue até o dia 15, reforçando um trabalho que já é realizado de forma contínua pela perícia desde 2019.
De acordo com Milton Cesar Fúrio, coordenador da perícia em Três Lagoas, a coleta é feita na sede do Instituto Médico Legal (IML), localizada nas proximidades do antigo Detran. Os familiares interessados devem comparecer ao local portando boletim de ocorrência, documentos pessoais e um histórico do desaparecimento.
“Os bancos de dados estão todos interligados nacionalmente. A coleta é feita aqui, mas o DNA é replicado em Campo Grande e inserido no sistema nacional MET, que permite a busca em todo o território brasileiro”, explicou Fúrio.
A campanha intensifica a divulgação e orienta a população sobre como participar. Embora o número de casos de desaparecidos em Três Lagoas seja baixo, a contribuição local é essencial para o sucesso da ação em nível nacional.
Milton ressaltou ainda que além dos familiares diretos — como pais, filhos ou irmãos — também podem ser utilizados objetos de uso pessoal do desaparecido, como escovas de dente, desde que o vínculo com a pessoa possa ser comprovado.
Casos de sucesso já foram registrados. “Tem acontecido. São vários casos positivos. Funciona”, afirmou o coordenador, destacando a importância da participação da comunidade.
Para mais informações ou para participar da campanha, os interessados devem procurar o IML de Três Lagoas até o dia 15 de agosto.