Oito empresas participaram do processo de licitação com o objetivo de executar as obras de restauração, conservação e manutenção da BR-262, no trecho de Três Lagoas a Campo Grande. Sete delas foram habilitadas e uma inabilitada devido a problemas na documentação.
Estava prevista para amanhã a apresentação dos preços por parte das empresas e, consequentemente, a definição sobre qual ficaria responsável pela execução dos serviços. Entretanto, como houve recurso por parte de uma das participantes, o início das obras pode atrasar mais uma vez.
Entretanto, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) espera que até setembro haja uma definição da empresa que executará a obra, para que a ordem de serviço possa ser autorizada em breve. As empresas inscritas são: Consórcio CCM/PSO, ENPA- Engenharia e Parceria Ltda, Construtora Sucesso S.A., Construtora Jurema Ltda, TV-Técnica Viária Construções Ltda, Vilasa Construtora Ltda, Consórcio Bandeirantes/Coplan/Ellenco/TCL e o Consórcio TOP/SVC e Paviservice, que foi inabilitado.
Pelo porte da obra, o engenheiro do Dnit de Três Lagoas, Milton Rocha Marinho, disse que é comum várias empresas se interessarem na execução do projeto. Em alguns casos, ele informou que o processo de recurso é demorado, mas na maioria das vezes é resolvido rápido. Assim que for definida a empresa, o engenheiro informou que a intenção é autorizar as obras no prazo de cinco dias.
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As obras de melhorias na BR-262 foram orçadas em R$ 164.935.572,31. São 325 quilômetros a serem recuperados. O projeto de melhorias prevê também a construção de terceiras faixas em alguns trechos com subidas, a criação de acostamentos de Três Lagoas a Água Clara, inclui ainda melhorias na Ranulpho Marques Leal, no perímetro urbano de Três Lagoas, inclusive com a construção de retornos e acessos em alguns cruzamentos da rodovia com algumas vias, assim como a construção de quebra-molas.
OBRAS
De acordo com Marinho, independentemente desse processo, na próxima segunda-feira terá início o serviço de tapa-buraco no trecho de Três Lagoas a Água Clara. O engenheiro reconhece que, em alguns trechos, a situação é caótica, principalmente nos acostamentos. Apesar disso, como já existe um grande projeto para a BR-262, não deve haver grandes investimentos em sua manutenção.
Em relação à possibilidade de privatização da rodovia, como foi divulgado pelo governo federal, o engenheiro explicou que esse não é um projeto para agora, mas pode ser implantado no futuro. Independentemente da questão de concessão, o projeto que está em licitação será executado, já que a rodovia necessita de melhorias urgentes. As obras a serem executadas fazem parte do Programa de Recuperação e Manutenção de Rodovias (Crema II) do governo federal.
