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Três Lagoas

Paraguai começa sacrificar animais com aftosa

O Paraguai está cumprindo o "rifle sanitário" (extermínio do gado infectado) como parte do processo obrigatório para recuperar seu status sanitário

O Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) confirmou que já deu início ao ‘rifle sanitário’, procedimento através do qual sacrificará 819 cabeças de gado expostas ao vírus da febre aftosa. Os trabalhos de extermínio dos animais se estenderão até esta sexta-feira (22).

Após reunir parte dos animais, por volta das 12h45min desta quinta-feira, os técnicos sacrificaram o rebanho se mediante disparos de rifle, com apoio das Forças Armadas. O procedimento foi realizado na presença de observadores internacional, entre eles, Isabel Sánchez, representante da Organização Paraguaia de Saúde (OPS) na Organização Mundial de Saúde (OMS) e Hernán Chiriboga, do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura.

A fazenda onde estavam os animais infectados é a Santa Helena, administrada por Silfrido Baumgarten, titular da Associação Rural do Paraguai, Regional San Pedro. Cinco militares colaboram com os atiradores na execução das reses, enquanto outros 18 fazem o isolamento do perímetro, para evitar o acesso de terceiros.

As carcaças dos animais serão depositadas em uma fossa, onde finalmente serão cobertos com cala, antes de serem enterrados. O local onde está a vala será guardado por alguns dias por agentes de segurança, para assegurar que a carne não seja utilizada ou comercializada.

Chiriboga adiantou ao correspondente do jornal ABC Color, Omar Acosta, que os trabalhos não seriam finalizadas ontem devido ao grande número de animais que precisam ser sacrificados. “A ação terá continuidade durante a sexta-feira”, assinalou o representante da OMS.

O Paraguai está cumprindo o "rifle sanitário" (extermínio do gado infectado) como parte do processo obrigatório para recuperar seu status sanitário e, consequentemente, reabrir seu mercado da carne. Desde segunda-feira (19) o país está impedido de exportar devido à detecção de febre aftosa em 13 animais da Estância Santa Helena.