Moradores dizem que não há informações, nem apitos. As locomotivas saem sem o menor sinal, o que pega muitas pessoas de surpresa.
Há uma semana, o último acidente marcante, que poderia resultar em tragédia aconteceu com o pedreiro, João José de Oliveira. Ele foi atravessar a linha, mas como os vagões estavam parados ele precisava passar primeiro a carriola.
“Tentei passá-la [carriola] por debaixo do vagão. O trem estava parado e começou a se mover. Minha carriola ficou enroscada, tentei puxar, mas percebi que poderia ser arrastado junto. O que sobrou foi um bolo de ferro. Me pergunto como seria se fosse uma criança, até mesmo um adulto? Se ferro ficou dessa maneira, imagina nós que somos de carne e osso? Restaria apenas o pó”, observou o pedreiro.
No bairro todos sabem da história e lamentam o acontecido.
João disse que alguns funcionários chegaram a debochar quando ele pediu uma carriola nova.
“Eles não têm muita consideração. Riram de mim quando pedi uma carriola nova.
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