O Programa DST/Aids, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, está dando atendimento especial aos membros da Associação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trangêneros e Simpatizantes (LGBTS) de Três Lagoas, oferecendo palestras e instruções para garantir a qualidade de vida focando as formas seguras de sexo, sem os riscos de contrair as doenças sexualmente transmissíveis.
As informações foram prestadas pela assistente social do Programa DST/Aids e coordenadora do Serviço Ambulatorial Especializado (SAE), Isabel Cristina Ferreira com apoio de Fanildo de Oliveira, no jornal RCN Notícias da Rádio Cultura FM. Aproveitando a oportunidade, Isabel apresentou números que surpreendem sobre a questão da Aids no município. Atualmente, há 380 casos confirmados da doença em Três Lagoas, sendo que 235 requerem cuidados médicos e 125 deles fazem uso de coquetel.
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Outro dado curioso é que neste universo de pessoas contaminadas com o vírus há crianças de colo até pessoas na faixa dos 70 anos, mostrando que a doença não escolhe idade, cor, sexo e nível social. A boa notícia é que com o avanço da medicina, já há registro de casos em Três Lagoas em que a mãe infectada fez o acompanhamento médico adequado e a criança teve o vírus eliminado após alguns meses de tratamento.
Isabel alertou as mães com bebês que não permitam que outra pessoa amamente seu filho, pois ela pode estar contaminada e assim comprometer a criança que pode contrair o HIV através do leite. Na cidade já ocorreu um fato semelhante e o recém-nascido precisou entrar na relação de pessoas assistidas por um médico para evitar complicações maiores.
O programa DST/Aids do município oferece a oportunidade para que todos que desejam realizar o teste de HIV possam fazê-lo, tendo garantido o sigilo do resultado. É só procurar o departamento na rua Darci Pio, 599, bairro Santos Dumont.
