Lançada na semana passada, a campanha Reaja MS , que visa enrijecer os crimes praticados contra policiais de todo o Brasil, conseguiu aproximadamente duas mil assinaturas em Três Lagoas. Conforme o major Élcio de Almeida, subcomandante da Polícia Militar, instituição que lidera a campanha em todo o Estado, o índice superou as expectativas. No início da mobilização, esperava-se coletar duas mil assinaturas em toda a campanha. Por conta disto, agora a PM aumentou a meta para quatro mil assinaturas. “Recolhemos as fichas com duas mil assinaturas e temos mais duas mil para ser coletadas. Acredito que conseguiremos atingir”, declarou.
O oficial explicou que a maioria das assinaturas foi recolhida na base móvel da Polícia Comunitária que, desde a semana passada, está implantada na área central, em frente à praça Senador Ramez Tebet. “Além disto, também pedimos o apoio da Polícia Civil e outras instituições ligadas à segurança pública”, declarou.
Em Três Lagoas, as fichas de abaixo-assinado estão disponíveis em mais de dez instituições assistenciais da cidade. Entre elas, igrejas (evangélicas e católicas), cinco maçonarias e instituições filantrópicas.
A aprovação do projeto de Lei de Iniciativa Popular é uma das ferramentas para combater a violência contra membros da segurança pública. O movimento Reaja MS é uma variável da campanha Reaja Brasil, iniciado em São Paulo (Reaja São Paulo), em 15 de outubro, como uma resposta à série de assassinados de profissionais da segurança pública naquele estado no ano passado. Mais de 100 servidores foram mortos.
Para participar do abaixo assinado, o voluntário precisa ter mais de 18 anos e documentos de identificação.