Veículos de Comunicação

Avanços

Reunião no Ministério da Saúde define avanços no combate ao câncer em Três Lagoas e Campo Grande

Objetivo foi alinhar etapas para a execução dos projetos, que devem ampliar a capacidade de diagnóstico e tratamento contra o câncer no Estado

Encontro serviu para discutir instalação do acelerador linear no Auxiliadora  - Foto: Divulgação
Encontro serviu para discutir instalação do acelerador linear no Auxiliadora - Foto: Divulgação

Uma reunião nesta quarta-feira (13), no Ministério da Saúde, conduzida pelo deputado federal Geraldo Resende, definiu avanços importantes para o atendimento oncológico em Mato Grosso do Sul. No encontro, foram discutidas a instalação de um acelerador linear no Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas, e a introdução de uma nova ressonância nuclear magnética no Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande.

Participaram da reunião, representantes do Ministério da Saúde, do Hospital do Câncer de Campo Grande, além do diretor-geral do Hospital Auxiliadora, Marco Antônio Calderon, entre outros. O objetivo foi alinhar etapas para a execução dos projetos, que devem ampliar a capacidade de diagnóstico e tratamento contra o câncer no Estado.

Em Três Lagoas, o Hospital Auxiliadora já está cadastrado no Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) para viabilizar a instalação do acelerador linear, equipamento essencial para o tratamento com radioterapia. A unidade, que hoje oferece apenas quimioterapia, planeja criar um centro de alta complexidade em oncologia com 1.300 m², completando a linha de cuidados para pacientes oncológicos.

Segundo Calderon, a obra já tem recursos garantidos, sendo R$ 6 milhões provenientes de emenda parlamentar do deputado Geraldo Resende e R$ 2 milhões de contrapartida do Governo do Estado. Esses valores serão destinados à construção do bunker, estrutura especializada que abrigará o equipamento. O acelerador, avaliado entre R$ 10 e R$ 12 milhões, será adquirido com recursos federais e conta com tecnologia autoblindável, ainda inédita em Mato Grosso do Sul.
Com a implantação do serviço, Três Lagoas deixará de encaminhar pacientes para tratamento em Campo Grande ou São Paulo. Atualmente, cerca de 900 pacientes realizam quimioterapia na cidade, mas muitos precisam complementar o tratamento com radioterapia. “Isso vai mudar. Três Lagoas vai se tornar um polo completo em oncologia”, afirmou Calderon.

Já em Campo Grande, o Hospital do Câncer Alfredo Abrão receberá uma nova ressonância nuclear magnética, considerada fundamental para diagnósticos mais precisos e acompanhamento de pacientes oncológicos. A unidade é responsável por atender 72% dos casos de oncologia de Mato Grosso do Sul.

Para o deputado Geraldo Resende, os dois projetos representam um avanço decisivo no fortalecimento do SUS. “A união das instituições e a mobilização política são fundamentais para oferecer mais qualidade de vida à população e ampliar a capacidade de combate ao câncer no Estado”, destacou.