A professora de língua portuguesa Maria Aparecida Diogo, nova presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Três Lagoas e Selvíria (Sinted), para o triênio 2011-2014, pretende agora em maio apresentar à prefeita Márcia Moura uma proposta para igualar a gratificação dos docentes do município que atuam em sala de aula, chamada de regência, com o que é praticado no Estado. "A regência dos professores estaduais é hoje de 40% sobre o salário básico e do município, 20%", explicou.
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A nova presidente do Sinted de Três Lagoas, eleita recentemente com 72% dos votos, destacou que a principal luta da categoria é o estabelecimento de um piso salarial de R$ 1.597,87 e a instituição de uma carga horária de trabalho de 20 horas semanais. Ela comemorou o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que considerou ontem improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre o estabelecimento de piso nacional dos professores da rede pública de ensino. "Com isso fica claro que piso salarial é uma coisa, e gratificações e abonos outra", afirmou. O salário base fixado pelo Ministério da Educação para professores nível médio é de R$ 1.187,87. Em Três Lagoas, o município paga um salário base de R$ 1. 295,44 e no Estado, o piso é de R$ 1.325,92. "Mas de 50% dos municípios do Estado não pagam nem o piso do ministério", denunciou a presidente.
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