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Três Lagoas

Três Lagoas gera 400 novas vagas de emprego em janeiro

Conforme Caged, o município ficou em segundo lugar na geração de empregos em MS

Construção Civil gerou 586 empregos no Estado -
Construção Civil gerou 586 empregos no Estado -

Depois de um fim de ano conturbado, o mercado de trabalho três-lagoense voltou a fechar com alta na geração de empregos. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no mês de janeiro, Três Lagoas criou 407 novos postos com carteira assinada. O número corresponde a um total de 1.170 desligamentos contra 2.117 admissões, o que colocou a cidade na segunda posição na criação de novos empregos entre os municípios sul-mato-grossenses com mais de 30 mil habitantes.

Em dezembro, a cidade havia ficado em nono lugar (o penúltimo) no ranking do Caged, com o fechamento de 713 postos de trabalho. Naquele mês, o mercado havia registrado um total de 1.254 admissões contra 1.967 demissões.

Janeiro também marcou a recuperação da capital sul-mato-grossense. Campo Grande, que em dezembro havia ficado em décimo (e último lugar) do ranking com a demissão de 2221 pessoas, agora volta a ocupar a primeira posição. Conforme o Caged, no mês de janeiro, foram gerados 726 novos postos de trabalho com carteira assinada, na Capital.

No entanto, a recuperação não foi suficiente para bater a marca registrada no mesmo período de 2011. Em janeiro daquele ano, foram 481 vagas celetistas a mais em Três Lagoas (2.046 admissões e 1.565 demissões). Esse pico só foi repetido em maio do mesmo ano, com saldo positivo de 420 vagas.

ATIVIDADES
Conforme Ivan Alkmin, diretor do Centro de Integrado de Atendimento ao Trabalhador (Ciat), o setor de serviços (restaurantes, hotelaria, limpeza etc) é o que mais gera emprego na cidade. A atividade representa uma média de 25% a 30% das colocações no mercado feitas pelo Ciat (aproximadamente 400 ao mês). “Em todo o Brasil, é a atividade que mais gera emprego. Para apenas uma empresa do ramo de cozinha industrial, encaminhamos 25 trabalhadores neste mês”, disse Alkimin.

Enquanto isso, o ramo da construção civil ainda não chegou a 20% das contratações. O diretor explicou que apenas 15% das vagas são destinadas para a atividade. “Esse fator se deve não à falta de vagas, mas a falta de mão de obra para atuar na área.Tenho, por exemplo, 20 vagas para serventes para amanhã e sei que não vou preenchê-las até a próxima semana”. A indústria da transformação e o comércio local correspondem a 10% e 6%, respectivamente, dos encaminhamentos.

Em Mato Grosso do Sul, foram gerados 1,9 mil empregos celetistas, o equivalente a um acréscimo de 0,43% em relação ao estoque de assalariados do mês anterior e uma queda acentuada quando comparado a janeiro de 2011. Naquele mês, o Estado gerou 3,5 mil novos empregos.

Ainda de acordo com os dados do Caged, a agropecuária e os serviços foram responsáveis pela recuperação econômica do Estado. No mês passado, a agropecuária gerou 884 novas vagas, enquanto que a de serviços gerou 837 empregos. A Construção Civil ficou na terceira posição com 586 novos postos.  Entretanto, a indústria da transformação e o comércio tiveram retração em janeiro, com o fechamento de 384 e 29 vagas, respectivamente.