O governador André Puccinelli (PMDB) deve lançar oficialmente nos próximos dias a obra do tão sonhado Anel Rodoviário de Dourados. Apesar de a obra ainda não ter sido anunciada formalmente, a construção da rodovia que vai desafogar o tráfego pesado do perímetro urbano já começou.
Na manhã de ontem, o prefeito Ari Artuzi (PDT) verificou o começo de todo o trabalho, considerado por ele como um marco histórico para o município devido à importância desse contorno que vai favorecer o tráfego, principalmente de veículos de carga.
Equipes de topógrafos estão local e a empresa que venceu a concorrência para executar o serviço, a Equipe Engenharia, já está montando acampamento para iniciar as obras.
O Anel Rodoviário foi é uma das principais lutas do prefeito Ari Artuzi desde a campanha. A estrada terá 24 km de extensão, ligando a BR-463 à Avenida Guaicurus, à MS-156 e chegando à BR-163, próximo ao trevo de Fátima do Sul. Praticamente todo o percurso irá cortar propriedades rurais que
passarão a ser beneficiadas com a via pavimentada. Hoje, em muitas delas os proprietários encontram dificuldades de acesso, o que será apenas um dos problemas a ser resolvidos.
“Dourados será outra cidade a partir da conclusão dessa obra”, comemorou Artuzi ao ver esse sonho que começa a se concretizar. Ele ressaltou que o contorno é uma conquista da população local, cuja causa foi abraçada pelo governador André Puccinelli. “Desde que assumimos a prefeitura estamos
mantendo contato com o governador, tentando conseguir essa rodovia e valeu à pena ter insistido tanto, mesmo com muitas pessoas não acreditando que isso seria possível”, lembrou Artuzi.
Durante a vistoria do início dos trabalhos, o prefeito comentou que é mais uma obra pública em execução na cidade, o que demonstra que Dourados se transformou em um verdadeiro canteiro de obras. “Pra todo lado que a gente vai tem alguma coisa. É drenagem, pavimentação, construção de casas, reformas e ampliações de escolas, postos de saúde e muitas outras, com participação do município, do Estado e do governo federal”, citou o prefeito.
Para Artuzi, esse grande volume de obras é sinônimo de emprego e, Dourados hoje, já não tem mais mão-de-obra para o setor de construção civil. “São tantos serviços que as empreiteiras estão chamando gente de fora”, afirmou o prefeito, citando como exemplo, a própria construtora do Anel Rodoviário, que foi obrigada a buscar profissionais em outras cidades e estados.