A ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil da Presidência da República, afirmou hoje (4), durante a apresentação do balanço de três anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que sua maior frustração desde que está no governo é a falta de estrutura do Estado brasileiro para tocar obras como as deste programa.
Segundo Dilma, nos últimos 25 anos, o Estado foi desmontado, e isso causou problemas ao governo, quando começou a tocar as obras do PAC. “Nós estamos remontando o Estado. O Estado tem que ter bons engenheiros, bons arquitetos, que sejam capazes de responder à demanda. Nós não podemos fazer uma obra de infraestrutura sem fiscalizar, sem planejar, não tem como.”
Dilma disse que seu maior orgulho no governo foi a resposta rápida à crise financeira internacional. “Nós provamos que podemos enfrentar a crise com recursos próprios. Nós mostramos que temos capacidade, que não é sorte”, completou Dilma.
A ministra deve deixar o comando da Casa Civil no dia 3 de abril para se candidatar à Presidência da República.