Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que os salários das pessoas que tem Ensino Superior subiu 36,5% nos últimos sete anos. Em 2003, o valor era de R$ 2.485,93 e passou para R$ 3.392,32, em 2009.
Segundo a Pesquisa Mensal do Emprego, o maior rendimento médio real registrado no período foi na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), onde a variação nesses sete anos foi de 44,2%, passando de R$ 2.294,96 para R$ 3.308,48 mensais.
Em segundo lugar ficou a Região Metropolitana de Porto Alegre. Lá, o salário aumentou de R$ 2.286,04 em 2003 para R$ 3.258,60, em 2009, o que representa um crescimento de 42,5%.
Rio de Janeiro ficou pouco atrás de Porto alegre com o crescimento de 42,4%. O salário subiu de R$ 2.279,01 para R$ 3.245,23 nos últimos sete anos.Salvador ficou com o quarto lugar. O salário subiu de R$ 2.380,48 para R$ 3.179,63 33,6%, crescendo no período de 2003 a 2009 33,6%.
O penúltimo lugar ficou com Região Metropolitana de São Paulo, em que o crescimento foi de apenas 32,2% e o rendimento médio foi de R$ 3.642,03, o maior do ano passado, ante R$ 2.753,98 em 2003. Foi lá, no entanto, que registrou-se o maior percentual de ocupados com Ensino Superior, de 59,6% em 2009.
A região que teve a variação mais baixa foi Recife (PE), de 23,3%, que passou de R$ 1.955,10 para R$ 2.410,83, o menor salário médio mensal de graduados.
O levantamento do IBGE destacou, também, que manteve-se o crescimento da ocupação no grupo de pessoas com 11 anos ou mais de estudo nos últimos sete anos. Em 2009, eles representavam 57,5% dos ocupados, ante 55,7% em 2008 e 46,7% em 2003.
O contingente de pessoas ocupadas com nível superior cresceu 2,8% entre 2008 e 2009. As comparações com os números de 2003 mostram que a alta foi de 40,9%. Em 2009, 17,1% da população ocupada possuía Ensino Superior no conjunto das seis regiões metropolitanas.
No Rio de Janeiro, esse percentual atingiu 19% e, em São Paulo, 18,6%. Em Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife, os formados em universidades eram 14,7%, 14%,13,1% e 12,9% do mercado de trabalho, respectivamente.