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Santos muda e deixa Giovanni no banco em Santo André

Técnico santista mantém suspense se colocará veterano em campo como presente de aniversário

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O Santos terá duas mudanças para enfrentar o Santo André, nesta quinta-feira, às 21 horas, no estádio Bruno José Daniel, em Santo André. Edu Dracena entra no lugar de Bruno Rodrigo, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo, e forma a dupla de zagueiros com Durval. No meio de campo, Arouca substitui Marquinhos para reforçar a marcação.

A outra novidade será a presença de Giovanni no banco de reservas, depois de o veterano ter feito uma preparação especial durante 10 dias. "Pelo que o nosso preparador físico (Celso de Rezende) me passou, a condição de Giovanni já é bem melhor. Agora ele está precisando de mais bola e vai soltar com os treinos e jogos", afirmou Dorival Júnior, sem antecipar se pretende colocar o meia em campo como presente de aniversário – ele completa 38 anos nesta quinta.

No Campeonato Paulista do ano passado, Giovanni foi o principal reforço do Mogi Mirim, presidido pelo seu amigo Rivaldo. Apesar de ter perdido resistência, velocidade e movimentação, o camisa 10 participou de 18 dos 19 jogos do time, e na última rodada fez um gol na vitória por 5 a 2 contra o Noroeste, em Bauru, que livrou o Mogi do rebaixamento. Agora, Giovanni está de volta à Vila Belmiro, sonhando em ser campeão para completar a sua história no clube que o consagrou.

Enquanto Giovanni espera o momento certo para entrar no time, quem vem comandando o espetáculo é Neymar, 20 anos mais novo que o ídolo santista. Depois de ter sido banco de Jean e de Róbson em boa parte do segundo semestre do ano passado, o garoto fez seis gols nos últimos jogos do Brasileiro de 2009 e começou bem a temporada 2010. Graças às suas atuações, o Santos começa a ser considerado o time da moda e o que joga o futebol mais bonito do país neste começo de ano.

O treinador santista resolveu mexer no meio de campo porque espera um jogo difícil contra o Santo André. "Vai ser uma partida mais disputada, em um campo que não está em boas condições e que, provavelmente, deverá estar encharcado. Então, mesmo a contragosto, abro mão de um meia ofensivo para aumentar o poder de marcação. Em jogos como esse, é importante ter a posse de bola", justificou o técnico.