Hoje de manhã, por volta das 9h30, na avenida Felinto Muller, servidores municipais do Centro Especializado em Assistência Social (CREAS) abordaram três homens visivelmente embriagados.
Vera Lúcia Renó, coordenadora do CREAS, e Salvador Fernandes, educador social, tentavam convencer Antônio Arlindo da Silva, Carlos Alberto Silva Lemos e Jeremias Moreira dos Reis, todos moradores de rua, a buscarem tratamento.
Antônio e Jeremias são de Três Lagoas, Carlos é de São José das Lages, Alagoas. Os agentes do CREAS informaram que Carlos ia para um albergue para fazer a higiene pessoal e ainda hoje embarcaria para Campinas. O educador social informou que a Prefeitura bancaria a passagem. O alagoano tem profissão, é caldeireiro e que veio para trabalhar numa fábrica de celulose (não soube informar qual) e que fora roubado, “levaram toda minha ferramenta”.
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Já os motivos para encherem a cara dos três-lagoenses eram outros. Antônio é alcoólatra, mesmo. De acordo com Vera Renó, ele quer se internar e seria encaminhado à Igreja Peniel. Em Três Lagoas há o Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS-AD), que o foco em tratar todos os tipos de dependência, principalmente o álcool.
O problema é que o morador de rua não tinha documento, por isso, seria levado à Delegacia de Polícia para ser feito um BO – Boletim de Ocorrência – por perda de documentos. Jeremias, que também estava tomando cachaça, tem problemas mentais. Salvador Fernandes afirmou que o CREAS ia trabalhar com a família de Jeremias, para desenvolver os vínculos familiares.
