O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) está precisando urgentemente de reparos. Os forros do centro cirúrgico, do almoxarifado, onde os remédios estão estocados, e do corredor que dá acesso as essas dependências estão para cair.
O Jornal do Povo recebeu uma denúncia anônima relatando o péssimo estado de conservação do teto, do mau cheiro de mofo e, em dias de chuva, das goteiras.
Lucimara Pereira de Oliveira, funcionária que faz o serviço de limpeza, afirmou que ontem não vencia limpar a água que escorria pelas paredes. “Chegou a alagar tudo”.
De acordo com Lucimara, a Prefeitura chegou a mandar um servidor para olhar o estrago. “O moço ficou com medo de pisar no forro, está tudo podre”. Ainda de acordo com a funcionária, o certo seria derrubar todo forro e reformar. “Colocar uma laje”.
A reportagem tentou entrar em contato com coordenador odontológico Luiz da Silva Carreteiro, responsável pelo CEO. Segundo a recepcionista Eliane, ele tinha acabado de sair, mas deixou um recado: “Fez o pedido da reforma e ainda não tinha sido atendido”.
Também foi contatado o secretário de Saúde, Sérgio Jeremias, que falou que não podia atender porque estava trabalhando e só poderia responder na segunda-feira.
A sensação dos funcionários que estavam presente no CEO é de espanto. Como pode um lugar que cuida da saúde e da higiene bucal não ter higiene? Como pode receber pacientes, que ficam, praticamente, deitados, olhando para o teto, em um lugar mofado, com cadeiras quebradas?